Se conhecesses o filme todo não o irias querer ver.
Há momentos na vida em que a dúvida toma conta de nós. Toma conta do nosso estado de espírito. E nós não queremos isso porque dúvida significa desconforto e quer dizer que não controlamos (ou pelo menos não sabemos com precisão suficiente) o que vai acontecer.
E ficamos impacientes. E ficamos ansiosos. E ficamos nervosos. E protestamos.
Curiosamente, quando vamos de férias para um sítio desconhecido temos dúvidas, mas sentimo-nos vivos pelo prazer da descoberta, do desconhecido e da aventura.
Sejamos sinceros: a monotonia e a rotina matam. A dúvida torna-nos vivos, expectantes; ou seja, passamos a vida a fugir da dúvida e da incerteza quando é isso que nos traz o sabor de viver (o desconhecido) e que, por sua vez, torna toda a experiência incerta, mas viva e carregada de adrenalina. Por outro lado, não vamos a guiar o autocarro. Vamos dentro dele (mas não guiamos) e a história está escrita.
Então, se calhar, perante a dúvida só há uma coisa a fazer: ter fé, entregar e desistir.
Desistir de quê? De querer controlar. Entregar a quem? À vida. Ter fé em quê? Que a história está escrita e foi escrita por algo que é infinito e que tudo É!
Então, seja sobre amores, trabalho, dinheiro, relações, saúde, vamos dar tempo ao tempo, tempo à vida, confiar, entregar e deixar (aquilo que já ia acontecer) acontecer sem medo, sem ansiedade, sem stress. Vamos confiar. Vamos entregar. Que se f###.
Arrisca. Por Ti.