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Ama-te quando falhas, quando acertas, quando cais e te levantas, quando ris, quando choras, quando agarras e quando largas.

Hoje apetece-me falar de Amor.

Vou falar do Amor mais importante de todos (na minha opinião). Não, não é esse da companheira ou companheiro. Não, nem do filho. Para mim é o amor próprio.

Sem amor próprio, todo o amor que dermos será um amor necessitado, um amor que parte de um sentimento de falta, de um buraco e, por isso, nasce de uma busca de algo para tapar um buraco que temos. Pelo contrário, partindo do amor próprio, agimos dando sem necessidade de feedback, dando porque temos, dando porque podemos, dando porque somos.

Se não nos amamos, quem nos amará? Ninguém, porque o exterior reflete sempre o interior e nunca o contrário. E por isso, sem amor próprio, tudo o que acontecer lá fora, na história da vida, será um reflexo dessa falta de amor próprio.

E como nos amamos mais se sentirmos que falta isso?

Perdoando.

Se não te amas é porque não te perdoas em algo. Talvez num ato, na forma de ser, no corpo, no status, na família, nos bens. Pode ser em muitas coisas ou apenas numa. Contudo, fica sabendo que és um Ser Único, especial, com um talento único, és filho e produto de algo que é infinito.

Estás no lugar certo, na hora certa, com pessoas certas a ter a experiência certa. Aceita isso. Tem fé. Perdoa-te, perdoa tudo. Assume uma postura de “que se f###” e vive a vida tal como ela vem. Deixa te ir. Ama-te mesmo na falha. Eu acho que já falhei mais do que o que acertei. Já errei mais do que tive razão. E que interessa? Falhar já não me assusta, assusta-me muito mais deixar de tentar.

Quiçá a vida seja sobre isso mesmo: tentar tudo, acertar às vezes, falhar em outras.

A falha é só o outro lado do sucesso, tal como a tristeza é o outro lado da alegria e na vida viemos para viver as duas faces da moeda. Por isso, ama-te, especialmente quando falhares, quando te julgarem, quando te caírem em cima, quando te sentires só, quando nada parecer funcionar. Por duas razões: primeiro, porque isso faz parte da vida e que interesse teria o Sol sem dias de chuva? Segundo, porque se te amares e perdoares,  quem  poderá mais impedir-te de amar tudo e todos e viver muito mais na energia do amor, que afinal é o que todos queremos?

Arrisca.