Acredito que esta frase seja um verdadeiro “mindfuck” para a maior parte das pessoas que a lê ou ouve.
E não é que a maior parte dos grandes pensadores e correntes religiosas e espirituais a afirmam como algo simples e evidente?
Talvez tenhamos que desmontar um pouco… Traduzi-la para algo que consigamos “agarrar”.
Vamos lá então…
Num Censo mundial levado a cabo em 2000, 95% das pessoas afirmaram acreditar em algo superior a si próprias que tudo move e que sem dúvida interfere nas suas vidas.
E a pergunta que se coloca é: e como comunicamos com essa força, esse Deus, essa energia?
Acredito que o segredo está aí! Na forma harmoniosa, clara e consciente com que comunicamos com a Vida.
VAMOS A EXEMPLOS PRÁTICOS?
Vamos imaginar que entramos num táxi. O taxista pergunta onde queremos ir. Prontamente dizemos “Para casa do meu irmão!”. O taxista volta a perguntar. E nós voltamos a responder o mesmo. E estamos nisto. Eu, numa plena convicção de que sei para onde quero ir. Ele confuso com a minha determinação mas falta de informação que o permita cumprir o meu desejo.
Fazemos isto a toda a hora e momento na nossa comunicação com a vida.
Somos confusos, omissos e esperamos que a vida nos compreenda.
E porque somos assim? Fácil! Porque não permitimos que a linguagem da vida que vive em nós flua…estamos presos a crenças e convicções e esperamos que ou outros façam essa triagem necessária e leiam aquilo que vive em nós.
Lançamos cá para fora a vibração de um sonho, e pelo meio medos e crenças e limitações que nos conduzem para o destino errado… E depois dizemos ”A vida está contra mim!”. A vida nada mais é que o prolongamento de nós.
Pudéssemos nós ter uns óculos especiais para ver esses cordões que nos ligam a tudo o que nos rodeia e manifestamos. Talvez aí percebêssemos a importância da limpidez e fluidez daquilo que emanamos, assim como a importância de não deixar o vírus mental contaminar os sonhos com medos.
Vamos a outro exemplo…
Vamos imaginar que a Internet, a rede, nada mais é que uma analogia do campo de todas as possibilidades. Acredito na verdade que o é.
E eu que procuro algo, vou ao Google e digito uma “morada”, um URL, um desejo… Mas enquanto escrevo, deixo a minha mente interferir. Em vez de a utilizar como uma base de dados que me permitiria ligar letras e números, formar palavras e frases para traduzir esse sonho para a linguagem cá de baixo, deixo que ela ganhe vida. E ela na forma do ego participa nessa morada, URL/sonho que estou a digitar.
Então criei um URL confuso, com uma mistura de sonho e barreira á mistura… Com uma mistura de amor e medo, de “quero e não posso”, de “seria bom mas não vai dar”.
Na linguagem de agora gostava. #amoviajar #nãoépossível #quemsabe #talvez #euqueria.
E o Universo/Vida/Deus na sua perfeição traz tudo isso.
O sonho a não se realizar, as limitações que procuramos todas lá… É aí que na nossa versão mais mental e egóica dizemos à boca cheia “Eu não disse? Sabia que ia ser assim!”. Claro que sabias…
Se digitaste esse cenário estavas à espera que aparecesse o quê?
ENTÃO…
Desafio para hoje:
Sentir no centro de quem és aquilo que te move.
Sente…
Sente de verdade!
E se te parecer que não tem lógica, sente com mais intensidade! Deixa esse sentimento crescer e expandir-se… E quando a tua mente começar a criar cenários, não a contraries… Deixa-os passar, qual rajada de vento.
E a cada par e passo deixa esse sonho tomar conta de ti… Não penses no como e quando. Dá-lhe espaço e deixa-o crescer. Deixa-o vibrar e manifestar-se, dá permissão para que crie cá fora esses laços invisíveis que será a sua manifestação na forma. Observa-o crescer como uma flor e cuida dele.
É uma criação tua…
Tu como o criador dá-te permissão. Sabes o que isso significa? Simples, não deixes que a tua mente tome conta de ti!
Confia, aceita e permite…
Que tal arriscar?