Será que consegues olhar para a história da tua vida como um reflexo de ti próprio?
Dizem que o mundo é um espelho. Que nos devolve aquilo que vive em nós. Que espelha os nossos medos, frustrações, crenças, valores, potencialidades e paixões. E por isso nos dizem “Dá”! Dá e receberás de volta.
Mas (muitas vezes) não podemos dar o que (achamos) que não temos.
Vou mais longe.
Muitas (tantas) vezes, não conseguimos tão pouco aceitar que espelhamos algo como raiva, traição, manipulação… Sentimentos acerca dos quais até sentimos repulsa.
É mais fácil aceitar que sim. A história reflete quem sou, quando os valores são nobres.
Então teríamos que aceitar que a vida por vezes acerta e outras (tantas) falha.
Por isso, antes de poderem aceitar que sim, a história é a tela deste projetor que somos nós. É preciso aceitarem quem são e aprenderem a ler os vosso reflexos. Desafiem-se e recuperem o vosso poder!
Partilho um exemplo e deixo a semente para entrarem nesta viagem simplesmente deslumbrante:
Um dia uma amiga dizia-me que não aguentava ver a manipulação que a ex-mulher de uma amigo exercia sobre o mesmo. Perturbava-a o papel quer da manipuladora (por motivos óbvios), quer do manipulado. Quando a questionei sobre o que a fazia sentir, esquecendo a história e os personagens da mesma, a palavra foi “Raiva/Enerva-me!”. Não foi preciso muito para percebermos que ela própria se sentia manipulada e permitia que alguém na sua vida a manipulasse.
Para poder ver o que vivia nela, projeta a (abençoada) história.
Aprende a ler o que projetas e descobre o que vive em ti.
Arrisca!
