Antes que rotules algo como “mau”… Duvida, critica e só então (quando sentires!) decide.
Acredito que esta é uma “ferramenta” altamente libertadora.
Vivemos muito rápido e temos o sistema preparado para responder de forma rápida também.
A cada estímulo, temos uma resposta automática que muitas (tantas) vezes está desajustada.
Na verdade, o evento que despoleta essa resposta é neutro. Somos nós que lhe atribuímos significado.
Pensa lá. Se o evento tivesse significado por si próprio, todos os leríamos da mesma forma, certo? E quantas vezes o que para mim é fantástico, é trágico para o outro?
Somos “Meaning Making Machines”!
Então, quando deres por ti (na tua versão programada) a atribuir um significado a algo, a rotular, permite-te duvidar desse rótulo que a tua mente disparou. Duvida, critica e decide sentir.
Não aceites como absoluto, como a única verdade aquilo que a tua mente dispara em nano segundos.
Ouve o que te diz, observa os factos que a tua base de dados te trouxe… Mas não te identifiques de imediato com essa informação. Agarra esse tempo e espaço que estão aí dentro de ti. Esse tempo e esse espaço que te permitem perceber que há outra fonte de perceção, outra forma de ler o mundo.
Chama-se sentir. Chama-se bússola interior. Permite que te guie (liberta-te). Dá-lhe o seu devido lugar e espaço.
Nesse momento, a tua mente não te comanda. Passa a desempenhar a sua verdadeira função.
Arrisca!