Temos tendência a acreditar que quanto mais longo o capítulo, mais longo o período que levamos a encerrá-lo.
Talvez não.
Talvez nos custe a aceitar que os capítulos não se encerram, cumprem-se. Sim, porque a vida não se engana.
Ora se cumprem rapidamente, ora de forma mais lenta. Mas cumprem-se.
Temos tendência a querer (para não dizer celebrar) que se cumpram mais rapidamente aqueles que nos causam desconforto.
Mas talvez seja hora de aceitarmos que tudo tem um tempo.
Bom e Mau não contam para a vida. Somos nós que rotulamos.
Como rotulamos? Segundo os óculos que temos.
Quando o capítulo encerrar faz assim: agarra nele (como um todo) e agradece. Com o que de “bom” te trouxe, faz presentes para a (tua) caixinha das memórias preciosas. Com o que de “mau” te trouxe, faz presentes para a caixinha das aprendizagens. Aquela caixinha que te vai trazer mais memórias preciosas (cada vez mais).
Mas lembra-te, agradece tudo! Não terias uma caixa sem a outra.
Arrisca!